O governo de Cuba libertou os 53 presos políticos que se comprometeu em colocar em liberdade como parte do acordo de normalização de suas relações com os Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira um alto funcionário americano.
- Nos satisfaz o fato de o governo cubano ter cumprido com o compromisso - afirmou a fonte.
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Segundo a agência Reuteurs, um dos oficiais informou, em condição de anonimato, que Cuba completou a soltura dos 53 prisioneiros políticos. No dia 6 de janeiro, durante uma entrevista coletiva a jornalistas, a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, já havia adiantado que alguns presos políticos foram libertados.
Os presidentes Barack Obama e Raúl Castro reestabeleceram as relações diplomáticas entre os dois países no dia 17 de dezembro. Na ocasião, Cuba libertou o prisioneiro americano Alan Gross, 65 anos, um empreiteiro americano mantido prisioneiro por cinco anos sob acusações de espionagem, e um suposto agente americano não identificado. Em troca do segundo prisioneiro, os Estados Unidos libertaram três supostos espiões cubanos. Ambos os lados haviam apontado a libertação de seus cidadãos como pré-condição para a abertura de negociações.
Os primeiros encontros oficiais entre os dois países acontecerão em 21 e 22 de janeiro, em Havana.
Em 90 segundos, entenda o que siginifica o acordo histórico entre EUA e Cuba:
Reconciliação
Cuba libertou os 53 presos políticos dentro do acordo com os EUA
Soltura dos prisioneiros faz parte do acordo de normalização das relações entre os dois países
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