Sob o comando da procuradora Fabrícia Boscaini, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) desencadeou uma ofensiva contra um mal que corrói as finanças estaduais há anos. Ao longo de 2014, Fabrícia e um grupo de colegas identificaram 65 ações judiciais suspeitas, que tentavam obter recursos superiores a R$ 6,5 milhões do Estado para cirurgias emergenciais de coluna. Os procedimentos, que agora serão investigados pela Polícia Civil, envolviam a colocação de próteses.
Máfia das próteses
Ações judiciais para cirurgias emergenciais pareciam em série, diz procuradora
Ofensiva detectou processos suspeitos ao longo do ano passado. Fraude envolvia cirurgias requisitadas judicialmente por meio da falsificação de documentos e de orçamentos superfaturados, como denunciado em reportagem do Fantástico