
A 2° Delegacia de Homicídios de Capital já ouviu dez testemunhas do tiroteio na boate Stuttgart, que deixou um morto e pelo menos 16 feridos na última semana. Entre os depoimentos, estão os do chefe de segurança da casa noturna, além de proprietários e pessoas presentes no dia da festa. A polícia ainda pretente ouvir, pelo menos, outras 20 pessoas.
Segundo o titular da delegacia, Filipe Bringhenti, duas versões foram sustentadas pelas testemunhas. A primeira, dos proprietários e funcionários da danceteria, que garantiram que o local tinha revista por detector de metais e que os seguranças haviam sido rendidos por criminosos. Já frequentadores do local, garantem que era comum indivíduos entrarem armados na boate, e que no dia do fato as armas já estariam lá dentro.
"Já avançamos bastante na motivação e suspeitos do crime, mas não podemos divulgar para que não haja prejuízo a investigação", explica o delegado. Ele, ainda, relata dificuldade para localizar testemunhas. Segundo ele, muitas delas ainda tem medo de se manifestar. Ainda assim, o inquérito deve ser concluído dentro do prazo de 30 dias.
As câmeras de seguranças de estabelecimentos próximos não conseguiram gravar imagens de momentos que antecederam o crime. Já as câmeras da Stuttgart não estavam em funcionamento no dia. O envolvimento dos cinco presos em confronto com a Brigada Militar, depois do fato, ainda segue sendo investigado.
A Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) interditou a danceteria na última sexta-feira. A interdição ocorreu a pedido da Brigada Militar (BM), depois do tiroteio.