As três empresas responsáveis pelas estruturas temporárias utilizadas no estádio Beira-Rio durante a Copa do Mundo ainda não conseguiram comprovar ao Ministério Público o suposto gasto de R$ 5 milhões com equipamentos. O investimento total apresentado pelas incorporadoras é de R$ 24 milhões, mas só R$ 9,5 foram pagos pelo Internacional até agora.
Nessa terça-feira (9), o órgão ministerial autorizou o clube colorado a repassar mais R$ 4 milhões arrecadados dos patrocinadoras das estruturas e disponíveis em conta bancária específica para o projeto. O promotor do Patrimônio Público, Nilson Rodrigues Filho, alega que o Inter está autorizado a liberar às empresas apenas o que consta em conta disponível para o projeto das estruturas temporárias:
"Os próximos pagamentos ficariam, mais ou menos, dependentes de uma análise das pendências que já foram apuradas e que hoje importam no entorno de R$ 5 milhões ainda não bem esclarecidas e também de um relatório da Ageplan para fiscalizar e medir a execução da montagem das estruturas temporárias", defende.
Segundo a direção colorada, já foram arrecadados R$ 20,5 milhões para quitar a dívida. Até o final de outubro, o clube terá de captar R$ 24 milhões das empresas interessadas em financiar o projeto com base em isenções de impostos estaduais. De acordo com o vice-presidente de Administração do clube, José Amarante, o prazo será cumprido:
"Tá tranquilo em relação a todos os prazos. Não há nenhum entendimento de ordem de empresas que queiram participar do programa, né? E a gente tá buscando agora somente fechar a conta junto ao Ministério Público das ações feitas durante a Copa", defende.
Os R$ 24 milhões devem ser pagos às empresas Fast Engenharia e Montagens S.A., Rohr S.A. Estruturas tubulares e Pazini Som, Luz e Festas LTDA responsáveis pelas estruturas temporárias do Beira-Rio.
Gaúcha
MP encontra rombo de R$ 5 mi em gastos com estruturas temporárias do Beira-Rio
Inter já pagou R$ 9,5 milhões às três empresas
Cristiano Goulart
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