O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) pretende ampliar até julho a coleta automatizada de lixo orgânico em Porto Alegre. A duplicação do número de contêineres era uma das metas estabelecidas pela Prefeitura ao DMLU no ano passado, mas que não foi cumprida. Em setembro, o Departamento iniciou o processo de licitação do serviço, mas foi interrompido porque uma das duas empresas que entrou na disputa contestou a habilitação da outra judicialmente.
Por esse motivo, o Executivo Municipal irá aguardar a determinação da Justiça para finalizar o processo, como destaca o diretor-presidente do DMLU, André Carús:
"Tudo que tinha de ser feito foi feito. Agora, uma empresa entrou com uma ação judicial contestando a habilitação da outra. Então, aí é um problema entre as duas que a Administração Pública tem que aguardar até que a Justiça se manifeste a respeito", ressalta.
A empresa que vencer o processo licitatório terá de instalar e realizar a manutenção de 1,2 mil contêineres, o que duplicará o número de equipamentos existentes em Porto Alegre, atingindo 2,4 mil. O contrato, com duração de até 5 anos, está avaliado em R$ 8,9 milhões (R$ 1.781.998,92 ao ano). Ao todo, 19 bairros da Região Central da Capital contarão com a coleta automatizada, que só é realizada em onze atualmente.
Gaúcha
Ação judicial adia instalação de novos contêineres de lixo na Capital
DMLU pretende duplicar até julho número de coletores automatizados em Porto Alegre
Cristiano Goulart
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