A construtora OAS recebeu nesta quarta-feira (19) a licença para implosão do Estádio Olímpico, que dará lugar a um novo empreendimento imobiliário no bairro Azenha. Diversas secretarias estiveram envolvidas na análise e emissão das licenças. Até aqui, a empreiteira tinha somente autorização para a demolição de partes do estádio, com máquinas, em áreas que foram liberadas pelo Grêmio.
Apesar da liberação, a data para implosão completa está indefinida. Grêmio e OAS ainda discutem o novo contrato da Arena, que envolve a entrega completa do Olímpico, hoje utilizado para treinamentos do time. "Depois que eles se entenderem, vamos definir em conjunto uma data. Será um domingo, mas precisamos analisar o calendário para que seja um domingo sem nenhum grande evento simultâneo", explica Ricardo Gothe, que coordenou os preparativos na prefeitura.
Haverá a montagem de um perímetro de isolamento, que causará desvio em linhas de ônibus, alterações na circulação de automóveis e desligamento de redes de água e energia elétrica. O entorno será completamente evacuado por 8 horas, com a remoção temporária de 1.000 famílias. A implosão deve durar cerca de 17 segundos.