As empresas que enviam cobranças por correspondência são obrigadas a oferecer outra forma de pagamento, que seja viável ao consumidor, durante a paralisação dos servidores dos Correios. Entre as alternativas apontadas pelo Procon do Rio Grande do Sul estão internet, fax, segunda via na sede da empresa, número do código de barras e depósito bancário. Caso a empresa se negar a oferecer uma segunda via da conta ou cobrar pelo documento, o consumidor deve procurar um órgão de defesa.
O consumidor deve ficar atento à data de vencimento das contas. A greve dos carteiros não pode ser utilizada como justificativa para o não pagamento. No caso de atraso, a empresa poderá cobrar multa.
A greve entrou no sétimo dia nesta quarta-feira (5). Segundo os Correios, cerca de 12% dos servidores estão paralisados no Rio Grande do Sul e o número de correspondências atrasadas é de 1,5 milhão.
TST pode julgar a ilegalidade da greve
Nesta quinta-feira (6), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) pode julgar a ilegalidade da greve dos servidores dos Correios. Neste caso, a paralisação será suspensa. Os Correios ingressaram com uma ação no TST solicitando a garantia do efetivo mínimo em cada unidade.
Os servidores pedem manutenção do modelo do plano de saúde. Os Correios garantem que não houve mudanças.