
O assunto é tratado desde o ano passado e se transformou em um impasse entre o Sport Club Internacional e os governos municipal, estadual e federal. Isso porque o clube afirma não ter os cerca de R$ 20 milhões para custear a instalação de estruturas temporárias exigidas pela Fifa durante a Copa do Mundo. A expectativa é que a definição ocorra até o final desta semana. Na terça-feira (18) da próxima semana, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, virá ao Brasil.
A obrigação de montar contêineres para as equipes que trabalharão nos jogos, espaço para imprensa, detectores de metal, entre outros, foi aceita pelo Inter quando assinou o contrato na gestão anterior à do atual presidente, Giovanni Luigi. Na época, ainda não se sabia qual seria o custo da ação. Agora, o clube não quer entrar com recursos, mas disponibilizar a estrutura existente nas proximidades do estádio Beira-Rio, como o Gigantinho e o Centro de Eventos.
Sedes
Além do Beira-Rio, os estádios Arena da Baixada, em Curitiba, e a Arena Corinthians, em São Paulo, também deveriam ter estruturas temporárias custeadas por recursos privados. No entanto, Atlético Paranaense e Corinthians encontram dificuldades e também devem pedir auxílio para o poder público.
Ação do Ministério Público
Durante a Copa das Confederações, o poder público bancou o gasto de mais de R$ 200 milhões para a montagem estrutural temporária de seis estádios. No entanto, o Ministério Público pede que a Fifa devolva os valores por considerar os repasses públicos irregulares.