Após o fim das Olimpíadas de inverno neste final de semana, as autoridades russas voltaram a atenção na situação da Ucrânia. O ministério das relações exteriores russo divulgou nota manifestando surpresa quanto ao apoio à antecipação das eleições do país para 25 de maio por parte de vários países europeus. Também criticou a tomada de medidas que considerou ditatoriais e terroristas pelo parlamento do país.
Algumas dessas medidas realmente beiram o revanchismo, como a proibição de que autoridades ligadas ao presidente deposto Viktor Yanukovich voltem a assumir cargos públicos e a remoção de juízes da suprema corte do país que tinham posições contrárias ao grupo que hoje chegou ao poder. O primeiro ministro russo, Dmitri Medvedev também abriu o verbo, chamando os novos líderes da ucrânia de amotinados.
Situação na Ucrânia
O novo governo da Ucrânia começa a tentativa de volta à normalidade. Nesta segunda-feira (24), o parlamento apontou novo presidente pro banco central, destacou orçamento pra realização da eleição antecipadas para presidente e começou a discutir a formação de uma espécie de CPI para apurar abusos de poder pelo presidente deposto Viktor Yanukovich.
O país está em condições econômicas ruins depois dos últimos meses de instabilidade. O novo ministro das finanças estimou que a Ucrânia precise de 35 bilhões de dólares para estabilizar a economia.