Foi em 2013 que entraram a todo vapor as obras do maior investimento privado do Rio Grande do Sul: a ampliação da Celulose Riograndense, em Guaíba. São R$ 5 bilhões. Durante as obras e a operação, estima-se em 35 mil o número de trabalhadores que passarão pela unidade.
Era um investimento esperado há anos. Acompanhei em três governos cerimônias no Palácio Piratini. Acabava sempre ficando no papel. A última vez havia sido pela crise internacional que provocou o prejuízo do investimento em derivativos pela Aracruz.
Mas com a chilena CMPC no controle acionário, a Celulose Riograndense finalmente teve o investimento para ampliação aprovado. Muito se deve ao seu presidente, Walter Lídio Nunes, e a persistência de manter o projeto aqui no Rio Grande do Sul.
“ São tantos empregos e urgentes, que a empresa precisa ir até os gaúchos para convencê-los a participar de cursos de qualificação”
Uma obra deste tamanho tem repercussão em diversos setores. Primeiro, deve mudar a cara de Guaíba e região. Provoca investimentos em infraestrutura, sociais, no setor de comércio e até mesmo de outras indústrias. Shoppings, centros de distribuição, supermercados e hotéis são alguns dos exemplos.
O ponto mais abordado pela Rádio Gaúcha e pelo blog Acerto de Conta$ é a geração de emprego na Celulose Riograndense. São tantos e urgentes, que a empresa precisa ir até os gaúchos para convencê-los a participar de cursos de qualificação e, então, buscar emprego no empreendimento.
Também houve uma disposição da empresa de estimular outras gaúchas a serem fornecedoras do negócio. Rodadas de negócios foram essenciais. Há poucas semanas, atingiu R$ 1 bilhão em contratos para fornecimento para a obra.
Previsão de inauguração: maio de 2015.
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