Na madrugada desta sexta-feira, dezenas de ativistas em defesa dos direitos dos animais invadiram o Instituto Royal, em São Roque, a 50 quilômetros de São Paulo, e retiraram do local cães que seriam utilizados em testes para fabricação de cosméticos e produtos farmacêuticos. Segundo os manifestantes, o instituto estaria maltratando cachorros da raça Beagle, além de usar no trabalho também coelhos e ratos.
A médica veterinária e membro do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, Luiza Macedo Braga, explica que a raça Beagle é internacionalmente recomendada para pesquisas de medicamentos.
Isso porque, para fazer esse tipo de teste, é necessária uma raça padronizada, em que os animais sejam semelhantes entre si, em fatores como peso e idade. Além disso, o Beagle é um cachorro de porte médio e dócil, que existe no mundo todo, o que facilita os estudos, já que, muitas vezes, os medicamentos desenvolvidos em um país precisam ser validados em outro.
Polêmica
Entenda por que os Beagles são utilizados para pesquisas de medicamentos
Segundo veterinária, padronização da raça, temperamento dócil e porte médio são fatores que influenciam