Tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Rio Grande do Sul, eles deveriam estar protegidos.
Mas levantamento feito por Zero Hora identificou que ao menos 33 prédios salvaguardados pela entidade não têm Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) e, por isso, estão sem o Alvará de Prevenção de Incêndio, concedido pelo Corpo de Bombeiros. O número corresponde a 45% das 73 edificações que deveriam ter o alvará.
Integram a lista locais que abrigaram protagonistas da história gaúcha, como a casa de David Canabarro, em Santana do Livramento, e a de Bento Gonçalves, em Triunfo.
O Estado tem cerca de 755 prédios tombados pelo Iphan. O levantamento não leva em conta Jaguarão, cidade com o maior número de imóveis protegidos pelo instituto no RS, pois não há sequer registro de quais entre as 650 edificações tombadas precisam do plano contra incêndios - residências nas quais vivem uma única família não necessitam de PPCI.
De acordo com a prefeitura, o cadastro dos prédios históricos do município é muito antigo e um processo licitatório deverá ser aberto neste ano para elaborar o geoprocessamento da cidade. As informações referentes a edifícios tombados deverão ser contempladas no estudo.
Sem planejamento
Pelo menos 33 prédios tombados pelo patrimônio histórico não têm PPCI
Levantamento de Zero Hora mostra que prédios não têm alvará de prevenção de incêndio
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