Recebi urgente: "Paulo SantAna. Foi com satisfação que li sua coluna de ontem. Satisfação porque me parece ter sido a primeira voz na mídia a se levantar contra esse massacre diário feito pelo Simers contra a iniciativa do governo em lançar o programa Mais Médicos.
Era preciso alguém com coragem de contrapor-se a esse sindicato que utiliza seus recursos, provavelmente abundantes, para tentar desqualificar a iniciativa. Sindicatos são, por natureza, corporativistas (têm que defender seus filiados de todas as formas, até para se manter no poder, mesmo que seja a custo de demagogia), mas temos que entender que o exercício da medicina não é uma profissão comum, pois dela depende, em parte, a saúde pública.
Governos erram e acertam, e muitas vezes temos que esperar para ver o resultado. Temos o direito e é correto questionarmos tudo o que é proposto, mas fazer campanha para distorcer a opinião pública e tentar boicotar a medida em questão chega a ser irracional, ainda mais agora que ficam melhor esclarecidas pela coluna as formas de contratação. A comparação feita pelo Simers, sobre os direitos trabalhistas de médicos no programa e os direitos dos empregados domésticos, é esdrúxula.
Por que os empregados domésticos? A presidenta não deveria sancionar o projeto que lhes deu os atuais direitos? Ou o Simers entende que os médicos são uma categoria de profissionais de uma estirpe melhor do que os outros? São, com certeza, profissionais que trabalham por dinheiro, o que não é crime nem imoral, mas têm que se lembrar do juramento que fazem. Parabéns pela coluna. Abraço, (ass.) Paulo Roberto Leal (prleal51@hotmail.com)".
Opinião
Paulo Sant'Ana: "Debate criado"
GZH faz parte do The Trust Project