O encontro da CPI da Telefonia da Câmara de Porto Alegre dessa quinta-feira (15) reuniu representantes de duas companhias que operam linhas de celular na capital gaúcha. A pauta foi dominada por questões referentes à instalação da tecnologia 4G, atendimento ao cliente e reclamações devido a cobranças indevidas nas contas. Quanto ao último ponto, as companhias se defendem:
- Temos que melhorar nossa comunicação. Já temos planos mais simples que permitem maior entendimento por parte do cliente. Hoje, os smartphones oferecem tantos serviços que a pessoa não tem tempo de compreender tudo - relatou o diretor institucional da TIM na Região Sul, Cleber Affânio.
- A gente precisa ver se a maioria das cobranças são indevidas mesmo. Esse é um processo onde há, em parte, desentendimento por conta do próprio usuário que muitas vezes reclama e depois é esclarecido - afirmou o diretor de Relações Institucionais da Vivo, Enylson Camolesi.
Os representantes de ambas as empresas afirmaram que quando há irregularidade na cobrança, o cliente é restituído. Quanto à tecnologia 4G, as companhias afirmam que a instalação atende o cronograma, que prevê a cobertura de 50% da área da capital até dezembro.
O atendimento presencial foi considerado suficiente pelos diretores, destacando que há outros canais para o encaminhamento de reclamações e dúvidas. Ambos admitem que é necessário maior flexibilidade na legislação para a instalação de novas antenas. O presidente da CPI, vereador Clàudio Janta (PDT), pediu o envio da lista de todos os locais onde há um transmissor.
Na próxima quinta-feira (22), o grupo ouvirá professores das universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Rio de Janeiro (UFRJ), além de um integrante da Comissão Estadual de Saúde sobre os riscos que a exposição a ondas radiofônicas oferecem aos usuários de telefones celulares. No encontro posterior (29), devem ser ouvidos representantes das empresas Oi e Claro.
