




Cerca de 20 técnicos trabalham na religação da energia de pelo menos 54 bancas que reúnem condições necessárias para voltar às operações assim que o Mercado Público for reaberto. Elas ficam no miolo e nas laterais entre o centro do prédio e o Largo Glênio Peres. A partir da ação, será possível a utilização de câmaras frias e refrigeradores para a conservação de produtos perecíveis.
A instalação dos últimos equipamentos de segurança também é realizada. Amanhã, está marcada uma vistoria do Corpo de Bombeiros para a verificação dos itens constantes no Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI). Após essa análise, será a vez da Vigilância Sanitária visitar o local. A condição dos produtos alimentícios oferecidos vai determinar a liberação das bancas.
Os trâmites devem ser concluídos até a próxima semana, o que leva a Prefeitura da capital a acreditar que a reabertura do Mercado Público pode ocorrer em breve.
- Nós trabalhamos com uma data na semana que vem que o prefeito Fortunati irá anunciar ¿ relata o vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.
Após a primeira etapa de reabertura, as bancas do andar superior voltadas para o Largo Glênio Peres devem receber liberação. No entanto, ainda há a necessidade de uma rede elétrica para o segundo piso. A contratação é aguardada para os próximos dias. A terceira etapa vai considerar os locais mais próximos à avenida Julio de Castilhos, que ficam embaixo de onde o fogo iniciou e que sofrem com infiltrações. A empresa que vai instalar o telhado ainda não foi contratada.
Na segunda-feira (5), a Prefeitura da capital, o Corpo de Bombeiros, a Associação dos Permissionários e o Ministério Público assinaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) definindo que o Município deve apresentar um cronograma de restauração do prédio em até 60 dias.
Também na segunda-feira (5), a ministra do Planejamento, Miriam Belchior anunciou a liberação de R$ 19,5 milhões para a recuperação do Mercado Público. Os recursos integram o PAC Cidades Históricas.