Fui me vacinar ontem contra a gripe, ali defronte ao Mãe de Deus, onde quatro dias antes a minha colega Suzete tinha pago R$ 65. Cobraram-me R$ 85, sob a alegação de que a vacina que tomei faz parte de uma nova remessa. Nova remessa, novo preço.
Paguei e chiei, mas paguei. Paguei de trouxa. Vejo agora que a Associação dos Funcionários da RBS, em parceria com a Panvel, está cobrando R$ 28,50 pela aplicação da vacina.
Como eu sou trouxa! E como tem gente que espolia os trouxas como eu.
Agora, me digam uma coisa: como é que a mesma vacina custa R$ 28,50 com parceria da Panvel e R$ 85 noutro lugar? Foram R$ 85 porque tive desconto por ser da RBS, os clientes comuns estão pagando R$ 105 pela vacina.
Mas isto não é uma vergonha? Isto é roubo, isto tinha de ser fiscalizado e tinha de ir para o fundo da cadeia quem extorque assim o povo.
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Como é que reajustam todos os preços sob nenhuma justificativa ou sob casualidade furada?
Meu salário não é reajustado nunca. E, em toda parte que vou, aplicam-me reajustes, alguns salgadíssimos.
Como é que funciona isso? Que dinâmica de espoliação é essa que se instala e eleva o preço de tudo sem elevar os salários?
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E um integrante da Credimaster Fomento (amaston@credimasterfomento.com.br) pagou exatamente R$ 30 por duas horas e quatro minutos de estacionamento ali na Rua Furriel, esta semana.
Mas como é que não algemam o proprietário desse estacionamento? A população é indefesa aos ataques carnívoros dos insensíveis que negociam sob a capa da honestidade em todos os pontos da cidade.
Se existe Deus, esta corja vai direto para o inferno quando morrer.
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Faleceu o professor Aníbal Damasceno Ferreira. Que saudade, meu querido Antônio Carlos Sena (Tutu), das madrugadas que nós três varávamos na Azenha, filosofando, trocando tiradas de humor, saboreando a cultura literária do Aníbal, que conhecia como ninguém a obra de Machado de Assis.
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Tem um sambinha muito saboroso que o Cláudio Brito coloca às vezes no frontispício de seus programas.
O boêmio relata no samba que não tem culpa de gostar da madrugada e, à sua mulher, que reclama todos os dias que ele chega tarde, oferece a seguinte desculpa: "A noite é uma criança/ e eu sou o seu brinquedo/ não sou eu que chego tarde, amor/ é o sol que chega cedo".
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O médico do Grêmio, Alberto Kaemmerer, me telefona para informar à torcida gremista que está cuidando de uma infiltração intercostal no jogador Barcos, que ele estima estará tinindo para a decisão de quinta-feira no Chile.
Opinião
Paulo Sant'Ana: "Os exploradores"
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