A água que jorra das torneiras de Porto Alegre atende aos critérios legais para ser classificada como potável, mas um levantamento divulgado há duas semanas sugere que ela contém componentes que podem fazer mal à saúde.
O Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas, sediado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coletou e analisou, em parceria com um conjunto de universidades, amostras da água fornecida em 16 grandes capitais brasileiras. Porto Alegre apresentou o pior resultado: a maior concentração de cafeína.
A cafeína, em si, não é prejudicial. Mas sua presença nos níveis detectados (da ordem de centenas de nanogramas por litro) significa, segundo os pesquisadores, que o manancial usado no tratamento está comprometido pela poluição e que a água oferecida para consumo humano tem alta probabilidade de conter contaminantes potencialmente perigosos.
Alerta
Porto Alegre apresenta o maior índice de cafeína na água
Foram analisadas três estações de tratamento da Capital e encontradas concentrações preocupantes de cafeína em todas