O estranho fascínio que o sal exerce sobre o ser humano ainda não foi convenientemente explicado. Isso apesar dos esforços do psicanalista Ernest Jones, discípulo de Freud e introdutor da psicanálise nos Estados Unidos. Em 1912, ele constatou que "em toda a história da humanidade, o sal foi investido de um significado muito maior do que suas reais propriedades". Na verdade, o sal tem uma longa e lendária história entre os humanos. Foi, no passado, associado a fertilidade e fartura, talvez porque os peixes de águas salgadas reproduzem-se muito mais do que os de água doce. Também foi associado à paixão. Os romanos chamavam indivíduos apaixonados de "salax", ou seja, em estado salgado, semelhante à nossa cozinheira quando salga demais a comida.
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