Um arsenal de 5,4 mil armas, capaz de munir um pequeno exército, foi retirado das ruas nos primeiros nove meses de 2011. Além de revólveres e pistolas, espingardas e fuzis foram tomados das mãos de bandidos em um esforço policial que elevou em 11% o volume de apreensões em relação ao mesmo período do ano passado.
Aliado ao combate ao tráfico de drogas, o desarmamento de grupos criminosos é uma das prioridades das polícias Militar e Civil no Estado. Para os estrategistas da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o trabalho de recolhimento de armas na ilegalidade pode frear os homicídios. Embora no acumulado dos nove primeiros meses do ano os assassinatos tenham tido uma retração de 3,63% em relação ao mesmo período de 2010, em setembro - último dado oficial divulgado -, cresceu 22,72% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A apreensão de armas também ainda não se refletiu nas estatísticas sobre roubos de veículos, crime que continua em alta. Nos nove primeiros meses do ano, houve um aumento de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em setembro, o crescimento foi de 16,75% em compração com o mesmo mês de 2010.
Apesar de a pasta da Segurança Pública não dispor ainda de dados estatísticos referentes ao mês de outubro, uma análise sobre a atuação policial nos nove primeiros meses do ano indica que o Estado caminha para o maior número de apreensões dos últimos quatro anos (faltam informações oficiais anteriores a 2008). Em 2011, a média diária já está em 19,8 armas apreendidas, índice superior às 17,8 armas recolhidas no ano passado por dia.
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Arsenal fora das ruas
Estado tira 5,4 mil armas das ruas, mas não freia número de homicídios
Objetivo é superar as 6,6 mil apreensões de 2010
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