O secretário de Saúde de Porto Alegre, Carlos Henrique Casartelli, negou a possibilidade de fechamento da UTI Clínica do Hospital de Pronto Socorro (HPS). A suspeita surgiu por causa de ofícios que circularam internamente no HPS, reforçando a vocação do hospital no atendimento de traumas e sua prioridade em relação a outros setores.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) teria entendido que o documento sugeria o fechamento da UTI Clínica. No fim de semana, um caso deu subsídios à suspeita do sindicato.
Apesar de haver leitos vazios na UTI Clínica, como denuncia o Simers, um paciente de 64 anos, em estado grave, se encontrava desde sábado pela manhã no setor de politraumatizados, aguardando vaga.
Identificado como Julcemar Bortolon, o paciente obteve leito na UTI Clínica somente nesta segunda-feira.
Paralelo às denúncias, nesta segunda-feira ocorreu o anúncio de 130 vagas no SUS em Porto Alegre.