Brasil e Estados Unidos irão se reencontrar nesta quinta-feira (8), às 11h, pelas semifinais do vôlei feminino das Olimpíadas de Paris. É um confronto histórico, que já decidiu o ouro olímpico em três oportunidades. A vantagem é brasileira, com as conquistas em Pequim e em Londres. Em Tóquio, no entanto, quem levou a melhor foram as adversárias.
Uma das remanescentes daquela derrota no Japão é a ponteira Gabi, capitã da equipe comandada por Zé Roberto Guimãraes. Aos 30 anos, ela mostra confiança na preparação feita até Paris, além de reforçar o foco na conquista do ouro.
— Eu me preparei muito. Quero demais esse ouro. Passei por uma frustração grande na Rio 2016. Nos últimos Jogos Olímpicos, saímos com a prata, que é muito importante, mas também foi frustrante. Os três anos de preparação foram pensando no ouro. Acredito na força do grupo — destacou Gabi.
Em alta, na segunda colocação do ranking mundial, as brasileiras estão invictas e ainda não perderam um set na capital francesa. Vêm de vitórias sobre Quênia, Japão, Polônia e República Dominicana. As americanas somam três vitórias, diante Sérvia, França e Polônia, e perderam para a China.
No último duelo entre as equipes, o triunfo foi brasileiro. Em maio, no Rio de Janeiro, o Brasil venceu por 3 sets a 1, pela Liga das Nações, deixando para trás uma sequência de cinco anos sem vencer os Estados Unidos.
— Um jogo diferente e bastante complicado. Elas têm um time com grandes atacantes, ótimas levantadoras e uma boa líbero. A gente precisa ter um cuidado muito grande com o nosso volume de jogo. Temos que começar pela concentração no sistema defensivo e nos saques — ressaltou o técnico Zé Roberto Guimarães.