O vôlei masculino do Brasil chega às Olimpíadas como uma incógnita, em função dos maus resultados no ciclo. Contudo, a ex-ponta da seleção feminina Ana Moser acredita que a equipe brigará pelo pódio, sobretudo pela tradição e pela presença do técnico Bernardinho, que assumiu o cargo em abril.
— Não dá para dizer que (o vôlei masculino) não chega forte. Em 2016, o time também começou mal para caramba nas Olimpíadas e levou o ouro. Então, não tem uma regra. O time tem uma tradição muito grande e acho que vai desempenhar bem. O Bernardinho tem um currículo inigualável e com certeza eleva o potencial da equipe — explicou a ex-atleta, que foi comandada pelo treinador na conquista do bronze na Olimpíada de 1996, em Atlanta.
Em entrevista a Zero Hora durante evento sobre políticas públicas para o esporte na Sorbonne, renomada universidade parisiense, Ana Moser elogiou ainda o ciclo do time feminino de vôlei, que é um dos favoritos ao pódio nos Jogos de Paris.
— A disputa será grande, mas o Brasil sempre chega bem e com nível para subir no pódio. Mas tem que desempenhar e vencer os jogos, as Olimpíadas são uma loucura. São 15 dias em que tem que dar tudo certo. Mas o vôlei brasileiro tem um lastro de qualidade e de muitos anos e deve chegar forte. Vamos torcer para que se dê bem — completou.
O vôlei masculino do Brasil estreia na Olimpíada no dia 27 de julho, contra a Itália. Já o time feminino disputará o seu primeiro jogo no dia 29, contra a Polônia.