
A queniana Faith Kipyegon conquistou o bicampeonato olímpico nos 1.500m, nesta sexta-feira (6) nos Jogos de Tóquio, o que impede a holandesa Sifan Hassan de concretizar o sonho da tríplice coroa inédita (1.500-5.000-10.000m) nesta edição.
Kipyegon quebrou o recorde olímpico da prova, que estava em vigor desde os Jogos de Seul 1988, ao completar a prova com o tempo de 3 minutos, 53 segundos e 11 centésimos.
A britânica Laura Muir (3:54.50), campeã europeia, levou a prata, enquanto Sifan Hassan, campeã dos 5.000 metros na segunda-feira em Tóquio, teve que se contentar com o bronze (3:55.86).
Kipyegon, 27 anos, campeã mundial da prova em 2017, estabeleceu a diferença ao acelerar a 300 metros da linha de chegada e abrir vantagem, um ritmo que Hassan não conseguiu acompanhar.
As duas chegaram como as grandes favoritas. O resultado é uma revanche para a queniana, que foi superada pela etíope naturalizada holandesa na final do Mundial de Doha 2019.
Hassan, campeã olímpica dos 5.000m em Tóquio, ainda vai disputar a final dos 10.000 metros, prova em que é campeã mundial, no sábado.
Para Laura Muir, de 28 anos, a prata desta sexta-feira é sua primeira medalha olímpica.