Já no fim do ano passado a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) constatou, com alguma preocupação, a possibilidade de formar-se um vácuo pós-Isaquias Queiroz na modalidade. Já havia a perspectiva de uma Olimpíada brilhante no Rio, mas competições nacionais de base esvaziadas preocuparam a entidade.
No início de 2016, a CBCa lançou o "Projeto Canoagem 2024". É sua aposta para aproveitar a "Isaquias-mania" e consolidar o Brasil como uma potência do esporte, algo que o tênis não conseguiu no apagar das luzes da carreira de Guga.
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– Temos a chance de conquistar a primeira medalha olímpica da canoagem em 2016, mas nossa base está enfraquecida – afirmou Alvaro Koslowski, coordenador do projeto, ao jornal Gazeta do Povo, após o seu lançamento.
O plano inclui períodos de estágio de atletas destacados da base, em que treinam juntos e têm contato com a equipe principal para que entendam como funciona a rotina do alto rendimento. Para fomentar a formação de atletas, há também a ideia de apoiar os clubes nos sistemas de treinamentos, estrutura e gestão da base.
*ZHESPORTES