Dá para imaginar uma Olimpíada no Rio de Janeiro sem a presença de Cesar Cielo? Para o treinador da Seleção Brasileira de natação, Albertinho, a resposta é negativa. Durante evento no clube Pinheiros, em São Paulo, na terça-feira, o técnico afirmou acreditar que o nadador superará os problemas e baterá o índice aos Jogos Olímpicos.
Atualmente, o campeão olímpico e mundial está fora de sua principal especialidade, os 50m livre, já que não conquistou o índice requerido pela Federação Internacional de Natação (Fina) para o Rio de Janeiro.
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Na primeira seletiva olímpica para os nadadores brasileiros, em Palhoça-SC, Cielo abandonou a competição após não atingir a final nos 100m livre. Sendo assim, desistiu de nadar os 50m, enquanto Bruno Fratus e Ítalo Manzine bateram a marca da Fina.
– Não acredito que ele não fará índice. Para o Brasil e a natação, seria muito ruim. Sua figura é imprescindível. Não ter o Cielo na equipe seria frustrante – comentou Albertinho.
A partir de sexta-feira, Cielo terá mais uma chance para marcar o índice, durante o Troféu Maria Lenk, disputado na piscina que sediará a Olimpíada do Rio.
– Nos 50m livre, acredito que ele vai nadar para 21 segundos e ficar com a vaga. Meu desejo é que ele nade muito bem os 100m livre também, porque um cara que faz a prova em 47 segundos, para o nosso time de revezamento, seria muito importante – completou o treinador da Seleção.No ano passado, mesmo sem o índice, Cielo terminou a temporada com o segundo melhor tempo do Brasil, na marca de 21s84. À sua frente, apenas Fratus, que nadou para 21s37 em Palhoça, enquanto Manzine fechou com o tempo de 22s08.
Já neste ano, em uma competição em Austin, no Texas, o brasileiro nadou para 22s28, terceira melhor marca do país em 2016.
Para a disputa do Maria Lenk, Cielo está inscrito em apenas duas provas: 50m e 100m livre. Para atingir o índice, o paulista precisa nadar 0s21 abaixo de seu melhor tempo no ano, para bater o índice da Fina (22s27) e a marca de Manzine.
– A primeira seletiva é menos tensa. Mas a natação é momento. O que vale é agora – finalizou Albertinho.
*LANCEPRESS
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