Campeã mundial no Rio de Janeiro há dois anos, Rafaela Silva disse adeus ao sonho do bi em Astana, no Cazaquistão, nesta segunda-feira. A brasileira foi derrotada na estreia da categoria até 57kg. A algoz da judoca foi a mesma que a derrotou nos Jogos Pan-Americanos: a canadense Catherine Beauchemin-Pinard.
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Depois da prata em Paris 2011 e do ouro no Rio, Rafaela já tinha decepcionado na última edição, em Chelyabinsk 2014, quando perdeu para a francesa Automne Pavia na luta pelo bronze.
Desta vez, a desilusão foi ainda maior. A carioca de 23 anos não conseguiu se impor na luta, levou um shido por falta de combatividade e acabou sofrendo um estrangulamento, faltando pouco menos de um minuto do fim. A judoca ficou caída por longos minutos, desnorteada, e precisou de atendido médico ainda no tatame.
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No mês passado, na semi do Pan, a brasileira tinha perdido para a mesma canadense, por imobilização.
E por uma ironia do destino, os dois representantes do Brasil nesta quarta-feira foram eliminados de forma praticamente simultânea. Enquanto Rafaela estava sendo estrangulada pela canadense, Marcelo Contini travava uma luta muito dura com Kuk Hyon Hong, e só perdeu por levar um shido a mais do que o adversário (2 a 1).
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O paulista, que substituiu Alex Pombo, lesionado, passou facilmente pelo ganês Emmanuel Nartey na estreia e em seguida eliminou o canadense Etienne Briand, que foi desclassificado por levar quatro shidos.
O Mundial de Astana continua na quinta-feira, com destaque para o retorno de Leandro Guilheiro, na categoria até 81kg, na qual também lutará Victor Penalber.
No feminino, a representante brasileira será Mariana Silva (até 63kg).
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*AFP
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A brasileira perdeu por imobilização para a canadense Pinard na categoria até 57 kg
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