A quinta-feira (5) está sendo um dia para entrar na história do Criciúma. Horas antes do jogo que pode decretar o rebaixamento do time catarinense, o presidente do clube, Vilmar Guedes, anunciou a renúncia ao cargo.
Ele confirmou a informação em entrevista ao repórter Marcio Cardoso, da Rádio Eldorado. Segundo Vilmar, que atuava como presidente do Criciúma desde junho, as cobranças e até ameaças foram os principais motivos para que ele deixasse o cargo:
— Eu estou sendo muito hostilizado, não consigo circular mais no estacionamento do Heriberto Hülse, pessoas tentaram me agredir. Eu tenho 68 anos de idade e não preciso disso. Trabalho no clube como voluntário e aliado a isso eu tenho alguns problemas de saúde na família. Está difícil para que eu consiga conciliar as demandas da empresa com o Criciúma, e deixamos um legado importante.
O mandato de Vilmar iria até o fim desta temporada, mas há dois meses havia sido prorrogado para o final de 2025. Com a saída, o vice-presidente administrativo do Criciúma, Alexandre Farias, assume a presidência de forma interina. Além dele, os vice-presidentes de Patrimônio e Financeiro, seguem no clube.
Depois da derrota para o Flamengo, o Criciúma precisa que o Cuiabá vença o Fluminense, no Maracanã, pela 37ª rodada, às 20h (de Brasília), nesta quinta-feira, para seguir com chances de permanecer na Primeira Divisão. Se o time carioca ganhar o jogo, o Tigre estará rebaixado à Série B.