O Comitê Olímpico Internacional (COI) se mostrou contrário ao pagamento de premiações em dinheiro feitas por federações internacionais aos medalhistas olímpicos.
A entidade não aprovou a iniciativa da World Athletics (Federação Internacional de Atletismo) que nos Jogos de Paris-2024 distribuiu um bônus de 50 mil dólares (aproximadamente R$ 303 mil) para cada atleta que conquistou a medalha de ouro na competição.
Os atletas brasileiros que subiram no pódio e de outras delegações também foram premiados em dinheiro, por seus respectivos comitês nacionais.
O posicionamento aconteceu em reunião na última terça-feira (3) da Comissão Executiva do COI. Sob o argumento de que estar competindo na Olimpíada já é um prêmio, o órgão reforçou o fato de que nunca ofereceu dinheiro aos medalhistas ao longo de toda história olímpica.
— A comissão executiva considerou que isso ia contra a missão do COI e poderia facilmente transformar os Jogos Olímpicos em um evento elitista— afirmou Mark Adams, diretor de comunicações do COI em um vídeo publicado nas redes sociais.
Atual presidente do COI, Thomas Bach já tinha sido contra essa prática ao afirmar que os comitês olímpicos devem ter a autonomia para decidir sobre os prêmios oferecidos aos atletas e não as federações.
