A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Nike estenderam o seu contrato até 2038. O comunicado foi feito nesta sexta (6). A empresa de patrocina o Brasil desde 1996 e fechará quatro décadas como fornecedora exclusiva da Seleção.
A entidade máxima do futebol brasileiro anunciou que vai receber royalties da venda das camisas. A CBF também terá direito ao licenciamento dos produtos e poderá abrir lojas em qualquer parte do mundo.
Segundo o ge.globo, a empresa norte-americana vai pagar US$ 10 milhões (R$ 608 milhões na cotação atual) por ano, e os ganhos anuais da confederação podem chegar a R$ 1 bilhão, considerados cifras variáveis, a exemplo dos royalties. O acordo vigente entre a Nike a CBF ia até 2026.
— Este é o maior patrocínio de uma confederação e mesmo de clubes de futebol de todo o mundo. Vai dar condições para que a CBF continue a desenvolver o seu trabalho de fomento do futebol brasileiro, de apoiar cada vez mais o futebol feminino, o futebol de base, tanto masculino quanto feminino. Pela primeira vez a CBF vai receber royalties, vai ter licenciamento em qualquer país do mundo, abrindo lojas que possam atender ao torcedor brasileiro em todo planeta — afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
A Nike veste as seleções masculinas e femininas, incluindo equipes de base, olímpica, de beach soccer e futsal.
— Estamos animados para seguir trabalhando juntos para inspirar a nova geração de jogadores e jogadoras brasileiras, promovendo um esporte mais inclusivo e igualitário para todos os atletas na América Latina e no mundo. E, claro, estamos entusiasmados em continuar a trazer as inovações mais avançadas do futebol da Nike para a CBF para criar o futuro do esporte — acrescenta o vice-presidente da Nike para a América Latina, Doug Bowles.