Neymar é um dos jogadores que mais recebe dinheiro no futebol e, desde 2006, seu empresário é familiar. O pai é dono da marca e da imagem do jogador e confessou que ficou rico antes do filho. Segundo ele, até 2013, o maior salário de Neymar era de R$ 200 mil. Nessa mesma época, o empresário já faturava R$ 40 milhões com sua empresa.
— Eu ganhei mais dinheiro com o meu filho. Fiquei rico antes dele. O Neymar não tinha R$ 5 milhões na conta quando ele saiu do Santos (para o Barcelona). E eu já faturava R$ 40 milhões por ano como empresa — afirmou o pai de Neymar em entrevista ao podcast Round Cast.
O empresário contou que todas as decisões são do jogador, e que atualmente 90% dos contratos são de fora do país.
— Ele está lá, com todo o controle nas mãos e nos pés. Eu não tenho mais o que fazer. A única oportunidade que ele me dá é de falar. Fico no ouvido dele: "Diminui, vai para a direita, vai para a esquerda, acelera". Mas, na hora que o acidente acontece, seguimos juntos para o mesmo caminho — disse.
O futuro de Neymar no futebol
Outro assunto abordado com o pai de Neymar foi sobre o futuro do jogador nos gramados. O craque tem 32 anos e tem contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Uma grave lesão no joelho o manteve longe de ação por mais de um ano. Neymar retornou recentemente, mas teve um problema muscular que o afastou por mais algumas semanas.
Há rumores sobre retorno do atacante ao futebol brasileiro, em especial ao Santos, clube que o revelou. No entanto, são diversas especulações, de vários lugares do mundo, em relação ao atleta.
— Vai ser muito triste para mim. Em algum momento isso vai acontecer. Mas ainda temos três ou quatro anos de um Neymar de alta performance, que pode render muitas coisas para ele — revela o pai.
— Eu sei que o mercado está esperando para ver como o Neymar vai voltar. E ele sempre volta melhor do que estava. Eu não tenho plano para o futuro. A gente fica se adequando para as coisas que vão acontecer. A gente precisa ver qual vai ser a vontade de Neymar. Mas a Arábia está deixando ele muito feliz lá. É um país que o protege — complementou.