O Grande Prêmio da Rússia de Fórmula-1, previsto para 25 de setembro em Sochi, foi cancelado, anunciou nesta sexta-feira (25) a empresa que administra o Mundial da categoria. O anúncio é uma consequência da invasão da Ucrânia pelo exército russo.
"Na quinta-feira à noite, a Fórmula 1, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e as equipes discutiram o posicionamento do nosso esporte e a conclusão é que, levando em consideração, a opinião de todas as partes afetadas, é impossível organizar o GP da Rússia nas atuais circunstâncias", afirmou a empresa Formula One Group em um comunicado.
A etapa de Sochi, que fica a 1.600 km da capital Moscou, está presente no calendário da F-1 desde 2014. Na manifestação, a Formula One Group também desejou que a situação na região seja resolvida o mais rapidamente.
"O Campeonato visita países ao redor de todo o mundo com uma visão positiva de unir pessoas e unificar nações. Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque, e esperamos por uma resolução sadia e pacífica para a situação atual", escreveu.
Protesto de Vettel
Ainda antes da decisão, o piloto alemão Sebastian Vettel fez questão de se posicionar a respeito do tema. Também presidente da Associação de Pilotos, ele havia adiantado a ideia de não disputar o GP de Sochi.
"É horrível ver o que está acontecendo. Lamento muito pelas pessoas inocentes que estão perdendo a vida, sendo mortas por razões estúpidas sob uma liderança muito estranha e louca", disse Vettel.