O técnico Vadão fez mistério na tarde desta quarta-feira (12) sobre a escalação da atacante Marta na segunda partida da Seleção Brasileira na Copa do Mundo feminina da França, nesta quinta-feira (13), contra a Austrália.
Segundo ele, uma reunião na noite desta quarta ou na manhã de quinta deve definir a participação da atleta, que se recupera de uma lesão na coxa esquerda sofrida há cerca de três semanas, durante a preparação do time, em Portugal.
Depois de assistir do banco à vitória das companheiras contra a Jamaica, na rodada de abertura, Marta voltou a participar dos coletivos com o resto do grupo na terça-feira (11), já em Montpellier, local do segundo confronto.
— Ela tem respondido muito bem aos treinamentos — afirmou Vadão —Estamos subindo os degraus com ela. Ela tem chance (de entrar)? Tem. Mas isso será resolvido em conjunto. Sempre haverá risco, por causa do tempo curto de recuperação — completou.
A goleira Bárbara, que participou da entrevista ao lado de Vadão, disse que Marta "está com fome de bola e se sente 100%":
— Por ela, já tinha entrado no primeiro jogo — declarou a goleira.
O treinador, que prevê um duelo de "alta intensidade" contra as australianas, que estrearam com derrota para as italianas, também não quis dar detalhes sobre a composição da equipe, caso Marta não volte a campo.
— Treinamos alternativas ao esquema do primeiro jogo (com Debinha pela lateral e a dupla Bia Zaneratto-Cristiane na frente), mas não vou dizer aqui quais — disse.
Sobre a preparação, Vadão acrescentou que o time treinou bastante nos últimos dias a saída de bola, já que a Austrália não dará às zagueiras brasileiras o espaço concedido pela Jamaica.
O retrospecto recente da seleção contra a equipe da Oceania é francamente desfavorável. Depois de eliminar as australianas na Olimpíada do Rio (em disputa de pênaltis que ajudou a tornar a goleira Bárbara conhecida do grande público), as brasileiras perderam quatro confrontos consecutivos, o primeiro deles por 6 a 1.
No último, em julho de 2018, o placar marcou 3 a 1 para as adversárias, que levaram vantagem também nas oitavas de final da Copa de 2015, quando mandaram a Seleção Brasileira de volta para casa.