O argentino Ricardo Gareca, treinador do Peru, concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (14), na Arena do Grêmio. Na véspera da estreia peruana na Copa América contra a Venezuela, o comandante falou do momento emocional que está vivendo ao ir para a sua terceira competição internacional no comando da equipe.
— Estou vivendo um momento muito importante. Estar à frente de um time do tamanho da seleção do Peru, em uma competição como a Copa América, significa muito. Emocionalmente, é uma situação ótima. Creio que estamos diante de um momento em que temos que desfrutar, mas sabendo da nossa responsabilidade. Existe muita exigência em cima de nós, principalmente pela qualidade dos jogadores que temos — comentou.
Quando perguntado sobre a inspiração de seus atletas e a importância do seu papel para um bom desempenho da seleção, Gareca deixou claro o seu pensamento:
— Quem resolve são os 11 jogadores. O mais importante sempre será o jogador. Técnico não joga, senão estaria dentro de campo, não do lado de fora. Nossa responsabilidade é colocar em campo os melhores e deixar o time preparado tática é tecnicamente. A importância e a inspiração sempre dependerá e partirá dos jogadores.
Participante da última Copa do Mundo, a seleção peruana chega mais experiente para a disputa da competição sul-americana. Mesmo assim, Gareca destaca a necessidade de melhora.
— Consideramos que existem coisas para serem melhoradas depois da nossa participação na Copa do Mundo. O mais importante é que estejamos focados em crescer e melhorar no que precisamos. Importante iniciar bem na Copa América, com vitória. Poucos creem na gente, e vamos nos superar — afirmou.
A esperança de gols está em Paolo Guerrero. O centroavante do Inter é o grande destaque da seleção peruana. Segundo Gareca, a ambição do atleta será fundamental para que o Peru siga na competição.
— Paolo é um jogador digno de se parar para assisti-lo jogar, principalmente pelo momento particular que ele viveu. Todo mundo soube que foi uma situação acidental, já foi comprovado. Precisamos do profissionalismo e do espírito competitivo dele. Dependemos muito disso — finalizou.