O presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos, Carlos Cordeiro, afirmou que a Copa das Confederações deixará de existir, assim como a Copa Ouro (torneio entre as seleções das américas do Norte, Central e Caribe), a partir de 2021. Segundo o dirigente, as competições darão lugar a uma disputa conjunta entre as equipes filiadas à Conmebol e à Concacaf.
— Acabou. No lugar da Copa das Confederações haverá um mata-mata intercontinental para chegar às 48 seleções (para a Copa do Mundo do Catar 2022) — explicou o dirigente ao jornal The Athletic, na última segunda-feira (18).
A Fifa decidiu aumentar de 32 para 48 o número de países que disputarão a Copa do Mundo de 2026. No entanto, Gianni Infantino espera antecipar a mudança para a edição de 2022, no Catar.
Com este objetivo, a entidade realiza um estudo de viabilidade sobre o tema. Uma decisão final deverá ser anunciada em março, durante uma reunião do conselho da Fifa, em Miami.
— A Copa Ouro só está prevista para este ano e para 2021, então poderia continuar, mas é possível que isso não aconteça. Houve conversas no último ano entre a Conmebol e a Concacaf sobre uma espécie de Copa América combinada, mas ainda não se chegou a um acordo — completou Cordeiro.
Está previsto que a Copa do Mundo seja disputada entre os meses de novembro e dezembro para evitar as elevadas temperaturas no Catar, o que resultaria em um calendário totalmente diferente em 2022.
Apesar das declarações de Cordeiro, os organizadores da Copa Ouro e a Concacaf emitiram um comunicado conjunto, nesta terça-feira (19), em que garantem estar comprometidos com a competição até 2023.
"A Concacaf quer esclarecer que está completamente comprometida com a Copa Ouro e confirma suas edições de 2019, 2021 e 2023 como parte do calendário da Fifa", diz a nota.