Ainda que bem-intencionado, o governador Eduardo Leite errou miseravelmente ao vetar a comercialização de bebidas alcoólicas nos jogos de futebol do nosso Estado. O cerne do problema não é o álcool: há um elemento propulsor de violência muito mais significativo, decisivo e impactante nas imagens de brigas que correm semanalmente pelos quatro cantos do país, e que ficou completamente à margem da necessária discussão acerca da segurança nos estádios. As torcidas organizadas são o nascedouro, a mola propulsora e, certamente, serão o fim da linha para o problema das brigas dentro e fora das arenas.
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