Segundo colocado na fase classificatória da Superliga Cimed masculina de vôlei 2017/2018, o Sesc RJ chega à semifinal na sua primeira temporada na principal competição do calendário da modalidade. Depois de passar pelo Vôlei Renata (SP) nas quartas de final, o time carioca terá o Sesi-SP como adversário na busca por uma vaga na grande decisão e começará a disputa, no próximo sábado (7/4), optando por jogar na casa do adversário.
O objetivo do treinador Giovane Gávio e sua comissão técnica é estrear com vitória e ter a chance de fechar a série melhor de cinco jogos em casa – em um critério diferente do Sada Cruzeiro (MG), que teve a chance de escolher e optou por começar os confrontos contra o EMS Taubaté Funvic (SP) em casa.
Um dos destaques do Sesc RJ nesta temporada, o ponteiro Maurício Borges chegou o time carioca em 2017, um ano depois de conquistar o título olímpico na mesma cidade. Após duas temporadas jogando na Turquia, o atacante está totalmente adaptado a equipe de Giovane e, com o foco totalmente voltado para a fase de semifinal, aprovou a decisão do comandante.
– O Giovane fez uma escolha muito positiva em fazer o primeiro jogo fora. É algo importante para o nosso time, já que a nossa meta é começar bem, mesmo na casa do adversário, e depois, se tudo der certo, fechar diante da nossa torcida – comentou Maurício Borges.
Porém, o atacante do Sesc RJ chama atenção para o perigo que seu time enfrentará diante do Sesi-SP.
– Eles estão vindo em uma crescente boa, temos que tomar muito cuidado com isso, e, acima de tudo, é preciso colocar nosso ponto forte em prática, como estamos fazendo nos treinos de preparação. Nosso saque e nosso passe têm que funcionar. Fazer o nosso, como nos últimos jogos, é o mais importante neste momento decisivo – disse Maurício Borges.
O ponteiro também faz questão de elogiar jogadores que estarão do outro lado da rede.
– Não podemos deixar de falar que é necessário parar o Alan na saída. Isso é algo também muito importante, assim como sacar bem para tirar o passe da mão do William, que é um dos melhores no que faz – destacou Borges, citando o oposto e o levantador do Sesi-SP
Feliz no time, na cidade e na vida pessoal, Maurício Borges só tem a comemorar e curtir o momento da Superliga Cimed.
– Estou em uma das melhores fases da minha vida, chegando a essa semifinal muito bem para deixar o meu máximo dentro de quadra. Estou bem fisicamente e isso combina com a realidade do nosso grupo – concluiu o ponteiro do time carioca.