
Na última sexta-feira (22), o ex-presidente da CBF José Maria Marin, de 85 anos, foi condenado em julgamento realizado nos Estados Unidos, que investiga esquema de corrupção envolvendo a Fifa e o pagamento de propinas em competições internacionais.
Com quatro advogados de defesa, o cartola negou as sete acusações apresentadas que se referiam basicamente a recebimento de propinas e desvio de milhões de dólares destinados a competições ou a entidades. O júri popular condenou o brasileiro em seis das sete acusações.
Marin, que estava cumprindo prisão domiciliar em seu apartamento na Trump Tower, em Nova York, foi encaminhado para o Metropolitan Detention Center, em Brooklyn, Nova York, e deverá se ajustar a nova rotina.
De acordo com o livro de regras das prisões federais dos Estados Unidos, todos os presos são acordados precisamente às 6h da manhã pelo sistema de despertador da cadeia.
O café da manhã é servido a partir de 6h, o almoço é às 11h e o jantar às 16h. Durante a estadia na prisão, os detentos devem usar uniforme fornecido pela penitenciária, já que roupas civis são proibidas.
Na cadeia, Marin poderá desfrutar de uma sala de televisão e uma biblioteca, onde poderá pegar emprestados livros e revistas. Para evitar o tédio, o cartola terá atividades como pintura e artesanato.
Nas prisões federais dos Estados Unidos, os detentos podem receber visitas de membros da família, membros religiosos, empregadores, patrocinadores e advogados. No entanto, as visitas são sempre realizadas em uma área específica da prisão, sendo vetada qualquer tipo de visita íntima. Vale ressaltar também que cada detento tem direito a quatro horas de visitas por mês, que deverão acontecer aos sábados, domingos e feriados.