Rogério Ceni, enfim, se manifestou depois de ser demitido na última segunda-feira. Em longo texto publicado em seu Facebook nesta quinta-feira, o ex-goleiro pede desculpas por ter falhado e afirma que aceitou a tarefa de comandar o São Paulo, onde é ídolo, exatamente por conta dos riscos.
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– Desculpem-me se falhei, mas o que me moveu nesse projeto foram os riscos para conquistar a glória – disse o ex-goleiro, citando que, no domingo, quando perdeu do Flamengo em seu último jogo à frente do tricolor paulista, teve como tema na preleção "Quem vence sem riscos, triunfa sem glórias".
Ao longo de todo o desabafo, Ceni não fala da diretoria nem sobre Dorival Júnior, anunciado nessa quarta-feira como seu substituto. Também não cita a reformulação do elenco em meio à temporada e se limita a fazer declarações direcionadas à torcida.
– Obrigado torcedor são-paulino, pelo carinho, respeito e apoio. Jamais esquecerei – escreveu Rogério Ceni, demitido após ficar seis jogos sem vencer e deixar a equipe na zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, aumentando as contestações que já sofria pelas precoces eliminações nas Copas do Brasil e Sul-Americana e na semifinal do Paulista, diante do Corinthians.
Publicamente, o ex-goleiro segue sem se posicionar a respeito da multa de R$ 5 milhões. O contrato apontava que ele teria direito a esse valor se fosse demitido com menos de 47% de aproveitamento, e ele foi dispensado somando 49,5% dos pontos que disputou (em 37 jogos, foram 14 vitórias, 13 empates e dez derrotas).
O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, não garantiu o pagamento dessa quantia e prometeu fazer ajustes com o ídolo.
*Lancepress