Foi pior do que em Recife.
Num gramado em perfeitas condições, reforçado pelo diferenciado D'Alessandro, o Inter conseguiu mais uma proeza ontem à noite, no Beira-Rio: jogar menos do que havia feito no empate contra o sofrível Santa Cruz.
Ainda com um meio-campo capenga, sem poder de fogo, o time do técnico Guto Ferreira passou o tempo inteiro sem nenhuma criatividade, não ameaçou vencer em momento algum, empatou em 0 a 0 com o Paraná e mostrou que, assim, vai sangrar na Segundona.
SUMIÇO – Mudou o quadro.
Meses atrás, quando o Grêmio estava todo atrapalhado, muita gente lamentava e explicava a fase pela saída de Wallace, que parecia insubstituível por tudo que fez com a camisa tricolor.
Agora, com a volta das vitórias, do bom futebol, o nome do ex-volante, atualmente no futebol alemão, sumiu das arquibancadas, dos noticiários, tudo pelas belas atuações de Michel, que tomou conta do lugar e não deixou a mínima saudade do ex-titular.
IMAGEM – Virou rotina.
Até as paredes sabem que Mano Menezes conhece o riscado, merece o belo emprego que tem, mas já passou da hora do chefe do vestiário do Cruzeiro mudar seu comportamento na beira do campo.
Resmungão, virou inimigo das arbitragens e se seguir agindo assim vai acumular expulsões, virar personagem semanal no STJD e arranhar uma imagem que é muito boa.
EQUÍVOCO – É só mais um engano.
Atrasado na tabela, com atuações modestas, o São Paulo já descobriu que tem um elenco fraco, mas ainda custa para acreditar que o maior problema atende pelo nome de Rogério Ceni.
Ídolo, campeão de tudo o que podia ser, o ex-goleiro não consegue acertar a mão, mas segue prestigiado no cargo.
Perguntinha
Quem vai substituir Kannemann?