Temia pelo resultado, com toda a razão. Mas o Grêmio foi melhor do que o Guaraní-PAR ontem à noite, mesmo com time reserva. O ponto somado vai fazer diferença. Mas foi duro, e o resultado, excelente, dentro do contexto. Jogar na Arena com vantagem é importantíssimo.
Arthur jogou muito e foi o grande destaque junto com Marcelo Grohe. Agora, Rumo ao Vale do Sinos.
Mas preciso ser franco. Quando comecei a escrever esta coluna, recebemos a notícia de que o Grêmio iria com uma formação reserva.
Confesso que temi pelo resultado, não só por simplesmente deixar de vencer uma partida ou deixar de somar pontos. Claro que isso é importante, quase fundamental eu diria, mas também pela repercussão interna e externa de um eventual mau resultado. Pela experiência que tive em futebol, penso que a questão anímica muito importante.
O Grêmio poderia obter qualquer um dos três resultados possíveis, mas admitindo o pior, criaria para si a obrigação de vencer este mesmo adversário de ontem, na semana que vem, na Arena. Obrigação em futebol, nunca é uma boa solução, por uma série de razões, sobejamente conhecidas.
Tudo certo, no fim
Como somou ponto ontem à noite, graças ao belo gol de Pedro Rocha, com a solidez de Arthur e a tranquilidade de Marcelo Grohe, tudo se esquece, fica para trás. No fim das contas, a decisão foi correta do técnico e da direção.
Mas é preciso ficar atento: uma derrota, que sempre pode acontecer, tem chance de criar um mau ambiente ao longo do ano.