O contrato para assumir a concessão do Maracanã prevê um investimento de mais de R$ 200 milhões durante os 32 anos de gestão do estádio pela empresa que ficar com a concessão. O valor que consta no documento é o mínimo a ser investido pela nova dona do estádio. A estimativa, entretanto, é que a vencedora da concessão desembolse até R$ 500 milhões.
Com a desistência da GL Events, a única interessada no Maracanã passou a ser a francesa Lagardère, cuja proposta gira em torno de R$ 60 milhões apenas para assumir a gestão do estádio.
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Pessoas ligadas ao processo de venda da concessão do Maracanã avaliam que a saída da GL Events ocorreu por conta da gestão de estádios não ser o principal negócio do grupo. O forte da GL Events, que encabeçava o grupo, é a administração de espaço de eventos, como é o caso do Riocentro.
Já a CSM, que estava no bloco, tem expertise na gestão de camarotes e espaços premium em arenas. Na Odebrecht, a informação sobre o recuo não chegou oficialmente, o que causou estranheza.