
Com a ausência do técnico Vagner Mancini, que fez uma viagem rápida a São Paulo, a Chapecoense voltou a treinar na tarde desta segunda-feira. A três dias do primeiro jogo oficial, quando o clube enfrenta o Joinville pela Primeira Liga, o momento foi de regeneração dos atletas, com atividades de preparação física e alguns minutos de bola rolando.
Autor do primeiro gol do Verdão neste momento de reconstrução, Douglas Grolli disse, durante o treino, que ficou emocionado quando viu a rede balançar no sábado. O jogador marcou seis gols na temporada passada, quando estava na Ponte Preta, e acredita que iniciar mexendo no marcador do time causa uma emoção a mais.
- Todo jogador que faz gols valoriza mais. Poder ter voltando dedicando (o gol) aos amigos que se foram foi muito emocionante. Claro que a volta não foi como eu gostaria, mas poder estar representando foi muito importante – disse.
O empate em 2 a 2 contra o Palmeiras, time que conquistou o Brasileirão em 2016, deixou o zagueiro surpreso e contente. Para ele, também retira o peso de começar as competições oficiais.
- Estamos um pouco mais leves para começar o ano bem e em busca de uma vitória – avaliou.
Sobre o entrosamento, Grolli admite que ainda precisa melhorar, mas ele acredita que conhecer o Fabricio Bruno, com quem treinou no Cruzeiro, e Reinaldo, com quem jogou pela Ponte Preta, influência na hora de entrar em campo.
- Ainda não é o ritmo ideal, mas já fomos uma equipe competitiva contra o Palmeiras. Com três, quatro jogos já teremos uma equipe melhor, encaixada e que vai se tornar mais competitiva ainda – acrescentou.
Questionado sobre sua vinda ao Verdão, Grolli, que foi formado nas categorias de base do Verdão e retornou por vontade própria, recorda que foram as lágrimas de um torcedor que o fizeram querer voltar à Chape. Segundo ele, quando esteve no velório das vítimas da tragédia em novembro e viu um torcedor chorado, teve certeza de que queria vestir as cores verde e branca.