A Fifa confirmou, nesta terça-feira, que a Copa do Mundo passará a ter 48 seleções a partir de 2026. O aumento foi decidido por unanimidade no conselho da entidade – mas está longe de ter a mesma recepção em outros meios do mundo do futebol. A ECA (Associação de Clubes Europeus, em inglês) disparou contra a decisão, que deve afetar jogadores de diversos times do continente.
Em comunicado, a ECA destaca ser contrária à expansão da Copa e diz que o formato atual, com 32 seleções, "provou ser perfeito". Além disso, a associação afirma que a decisão de ampliar o Mundial foi tomada por "razões políticas".
Leia mais:
Fifa confirma Copa do Mundo com 48 seleções a partir de 2026
Número de seleções na Copa cresceu 146% desde a primeira edição, em 1930
Colunistas opinam: como ficará a Copa do Mundo com a decisão da Fifa de ampliar para 48 seleções
Confira a íntegra do documento:
"A Associação de Clubes Europeus reitera que é, em princípio, contrária a uma Copa do Mundo expandida.
Nós falhamos em ver quaisquer benefícios na alteração do atual formato, com 32 times, que já provou ser a fórmula perfeita, de todas as perspectivas. Também é questionável a urgência em chegar a uma decisão tão importante, com nove anos pela frente até que se torne efetiva, sem um envolvimento direto dos participantes que serão impactados por esta mudança.
Nós entendemos que esta decisão foi tomada com base em razões políticas, ao invés de esportivas, e sob considerável pressão política, algo que a ECA acha lamentável.
A ECA vai analisar em detalhes o impacto e as consequências do novo formato e vai conversar sobre o assunto no próximo encontro do seu Comitê Executivo, agendado para o final de janeiro.
Principal associação de clubes da Europa, a ECA tem 220 times membros me 53 países filiados à Uefa.
*ZHESPORTES