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Com a proximidade do fim da temporada da NFL, os times que estão com recordes negativos já começam a se programar para 2017. Enquanto alguns técnicos correm risco de perder o emprego, outros surgem para comandar as equipes que buscam uma reconstrução.
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Jim Harbaugh (técnico de Michigan)
Com uma larga experiência como técnico, incluindo quatro anos de sucesso no San Francisco 49ers, Harbaugh é sempre lembrado para uma potencial volta à NFL. Mas o treinador não foi para a Universidade de Michigan por dinheiro. Por isso, um projeto terá de ser bastante interessante para convencê-lo a deixar o programa universitário e retornar à liga profissional.
Kyle Shanahan (coordenador ofensivo do Atlanta Falcons)
O filho de Mike Shanahan (ex-técnico de Raiders, Broncos e Redskins) é um dos principais prospectos para assumir um time como técnico. Ele está desde 2004 em cargos de comissões técnicas da NFL e é coordenador ofensivo desde 2008, com passagens por Texans, Redskins, Browns e Falcons. Em Atlanta desde o ano passado, foi responsável por arquitetar o atual melhor ataque da liga e colocar o quarterback Matt Ryan entre os candidatos ao prêmio de jogador mais valioso da temporada.
Teryl Austin (coordenador defensivo do Detroit Lions)
Ausitn tem experiência como técnico de secundária e é coordenador defensivo do Lions desde 2014. O trabalho do técnico de 51 anos ganhou notoriedade a partir do meio da temporada passada, quando o time cresceu em rendimento – o que se consolidou em 2016.
Jim Bob Cooter (coordenador ofensivo do Detroit Lions)
O ataque do Lions decepcionava consistentemente desde a chegada de Matthew Stafford, em 2009. Pois Jim Bob Cooter, além de ter o nome mais legal de toda a NFL, conseguiu colocar Stafford entre os melhores quarterbacks da liga mesmo com a aposentadoria de Calvin Johnson. O ataque do Lions ganhou mais variações e, como consequência, Cooter passou a crescer no conceito de dirigentes ao redor da liga.
Anthony Lynn (coordenador ofensivo do Buffalo Bills)
Greg Roman começou a temporada como coordenador ofensivo do Bills. Lynn, com histórico de ser treinador de running backs, assumiu o barco durante a temporada e deu ao time um padrão e um grande ganho de desempenho. Provavelmente ainda precisará ser testado por mais tempo antes de assumir um cargo maior, mas é uma alternativa para quem quer pensar fora da caixa.
Josh McDaniels (coordenador ofensivo do New England Patriots)
McDaniels talvez seja o nome mais certo para assumir um time em 2017. Ele foi coordenador ofensivo do Patriots entre 2006 e 2008 e teve uma experiência mal-sucedida como head coach do Denver Broncos entre 2009 e 2010. Desde então, precisou de uma temporada no St. Louis Rams antes de retornar a New England. O bom trabalho e o crescimento como pessoa e técnico na segunda estadia em Foxborough credenciaram McDaniels, de 40 anos, para uma nova chance na capitania de uma comissão técnica.
Matt Patricia (coordenador defensivo do New England Patriots)
Encontrar um sucessor de Bill Belichick é o sonho de todo o time da NFL. E Matt Patricia parece ser o mais próximo disso. Ele trabalha no Patriots desde 2004 e escalou cargos na comissão técnica até chegar ao cargo de coordenador defensivo em 2012. Ano passado, chegou a ser entrevistado pelo Cleveland Browns, que priorizou a contratação de Hue Jackson. O conhecimento da mentalidade e do sistema de Belichick são armas importantes para ele, que tem 42 anos e participou dos últimos dois títulos de Super Bowl do Patriots.
Darrell Bevell (coordenador ofensivo do Seattle Seahawks)
Nos últimos anos, os coordenadores defensivos do Seahawks têm ganho notoriedade na liga. Mas, desta vez, é o responsável pelo ataque que está em alta. Mesmo com peças limitadas e uma das piores linhas ofensivas da NFL, Bevell conseguiu dar um ritmo interessante para o time. Além disso, ele está no Seahawks desde 2011 e é visto como um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento de Russell Wilson. Ele também tem experiências como técnico de quarterbacks do Green Bay Packers e coordenador ofensivo do Minnesota Vikings – em ambos os casos, comandou Brett Favre.
Sean McVay (coordenador ofensivo do Washington Redskins)
McVay é um fenômeno. Ele teve a primeira experiência em uma comissão técnica na NFL aos 22 anos, em 2008, como assistente-técnico dos wide receivers do Tampa Bay Buccaneers. O rápido crescimento o fez chegar ao cargo de coordenador ofensivo do Redskins em 2014, aos 28 anos. Hoje, com 30, tem o potencial para se tornar o head coach mais jovem da história. Junto com Jay Gruden, ajudou no grande crescimento de Kirk Cousins e transformou o Redskins em um time de ataque sólido.
Paul Chryst (técnico de Wisconsin)
Chryst desenvolveu quase toda a sua carreira técnica no futebol americano universitário. Sua única experiência na NFL foi como técnico de tight ends no San Diego Chargers entre 1999 e 2001. Ele treinou a Universidade de Pittsburgh por três anos, entre 2012 e 2014, e está nos Badgers desde 2015. Nas duas temporadas em Wisconsin, ganhou 20 de 26 jogos de temporada regular. FOi campeão do Holiday Bowl na temporada passada e, agora, disputará o Cotton Bowl. Neste ano, recebeu o prêmio de melhor técnico da Conferência Big Ten e passou a despertar interesse da NFL.
David Shaw (técnico de Stanford)
David Shaw é uma das mentes ofensivas mais promissoras do futebol americano. Ele teve experiências como controle de qualidade, técnico de quarterbacks e wide receivers na NFL por Philadelphia Eagles, Oakland Raiders e Baltimore Ravens durante a década de 2000. Está em Stanford desde 2007, e é técnico principal desde 2011. Foram três títulos da Pac-12 e três vezes eleito o melhor técnico da conferência. Um de seus melhores prospectos foi Andrew Luck, com quem trabalhou entre 2008 e 2011.
Jim Schwartz (coordenador defensivo do Philadelphia Eagles)
Schwartz não faz exatamente um grande trabalho no Eagles, que tem uma temporada apenas média. Mas a defesa é o ponto mais sólido do time. Além disso, quem apostasse nele seria por buscar uma opção mais experiente. O técnico de 50 anos assumiu a coordenação defensiva do Eagles nesta temporada, mas já foi head coach do Detroit Lions entre 2009 e 2013, período de reconstrução da franquia depois de um 0-16 em 2008.
Vance Joseph (coordenador defensivo do Miami Dolphins)
Adam Gase assumiu o Dolphins neste ano e já é considerado um dos grandes talentos em comissões técnicas da NFL. Mas ele tem mentalidade ofensiva. O responsável pela construção da defesa de Miami é Vance Joseph, de 44 anos. O trabalho no DOlphins é o maior passo na carreira de Joseph, que teve trabalhos como técnico de defensive backs por 49ers, Texans e Bengals.
Mike Smith (coordenador defensivo do Tampa Bay Buccaneers)
Para muitos, Mike Smith foi injustiçado no Atlanta Falcons. Ele foi técnico do time entre 2008 e 2014 e acabou demitido mesmo com um recorde de 66 vitórias e 46 derrotas. O fato é que Mike Smith ficou um ano fora da NFL e retornou em 2016 para ser coordenador defensivo no Tampa Bay Buccaneers. E a defesa do time da Flórida teve uma melhora de performance incrível. Eleito o melhor técnico do ano em 2008, ele pode ganhar uma nova chance em breve.
Sean McDermott (coordenador defensivo do Carolina Panthers)
McDermott, de 42 anos, pode ter perdido o momento para assumir um cargo maior. No ano passado, a defesa do Carolina Panthers estava em alta. Apesar de o ataque ser a estrela da equipe, a defesa era sólida. Em 2016, o time caiu de rendimento. Mesmo assim, a experiência por trabalhar com Ron Rivera e o fato de ser coordenador defensivo desde 2009, com passagem anterior pelo Eagles, ajuda o técnico a mostrar potencial.
*ZHESPORTES