
Logo após a tragédia envolvendo o avião que transportava a delegação da Chapecoense e jornalistas à Colômbia, para a disputa da final da Copa Sul-Americana, o clube de Chapecó recebeu diversas ofertas de ajuda para reconstruir o clube, que perdeu praticamente todos os atletas no acidente que deixou 71 mortos. Times de futebol prometeram emprestar jogadores bancando parte ou totalmente o salário e atletas se ofereceram para atuar de graça.
Mas, uma oferta de ajuda de um sheik, do Catar, chamou a atenção e, no início, foi tratada até como "pegadinha". A informação foi levantada pela blogueira do ESPN.com.br, Gabriela Moreira, nesta quinta-feira. Em seu blog, ela postou que no dia seguinte a tragédia, uma pessoa se dizendo representante de um sheik árabe ligou para o clube se dispondo a ajudar. Um novo contato foi feito dias depois, dizendo que o sheik visitaria o clube nos próximos dias. A visitação nunca aconteceu e o assunto passou a ser lembrado em momentos de rara descontração nos bastidores do clube.
Mas, o que chegou a ser tratado como brincadeira, agora está perto de acontecer. A visita do sheik é esperada para os próximos dias. Um dirigente da Chapecoense confirmou ao colunista do Diário Catarinense, Roberto Alves, a vinda do sheik, mas não soube dar detalhes de como será o encontro e nem de que forma ela irá ajudar o clube.
A reportagem do DC entrou em contato com o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, que confirmou a viagem do Sheik a Chapecó, mas, como estava em viagem na Europa, não soube precisar os detalhes da visita. A CBF estaria organizando a chegada da autoridade árabe ao Brasil.
De acordo com informações apuradas pelo DC, o sheik seria o presidente da Federação de Futebol do Catar