O Palmeiras anunciou na manhã desta sexta-feira o seu novo treinador: Eduardo Baptista, que comandou a Ponte Preta no Brasileirão. Embora negociasse um contrato por duas temporadas, o comandante assinou até o fim de 2017 e substituirá Cuca, que saiu do clube por questões particulares.
– Estou muito feliz de chegar a um clube do tamanho e da grandeza do Palmeiras. É um time que está vivendo um grande momento, é o atual campeão brasileiro. Além disso, vou substituir um treinador que fez um trabalho brilhante. A expectativa é trabalhar muito para dar continuidade a tudo isso que foi feito, a essa busca por títulos – disse Eduardo, ao site do Palmeiras.
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Eduardo deve trazer para a comissão técnica seu auxilar e companheiro desde os tempos de Sport, Pedro Gama. A negociação já estava apalavrada desde o início do mês, mas o clube fez apenas o anúncio após a troca da direção - na quinta, Maurício Galiotte assumiu como novo presidente, substituindo Paulo Nobre.
Ciente da força do elenco do atual campeão brasileiro, o novo treinador sabe que a expectativa é grande para a disputa da Libertadores. Para chegar à conquista, o treinador conta como aliados a estrutura do clube e a força da torcida.
– O Palmeiras tem uma excepcional estrutura física tanto em relação ao Centro de Excelência que está sendo finalizado quanto ao Allianz Parque, que traz uma energia incrível ao time dentro de campo. Mas, para mim, o grande trunfo é a sua torcida. Não vejo a hora de tê-la ao meu favor – completou.
Eduardo Baptista tem 46 anos e é filho do técnico Nelsinho Baptista, hoje no Vissel Kobe (JAP) e treinador do Verdão entre 1991 e 1992. Ao lado do pai, como preparador físico, ele teve experiências que o deixaram "calejado". Estava no Santos em 2005, quando a histórica derrota por 7 a 1 para o Corinthians causou a demissão de Nelsinho. Em 2007, no próprio Corinthians, vivenciou a queda para a Segunda Divisão.
Como treinador, viveu bons momentos no Sport (campeão pernambucano e da Copa do Nordeste de 2014) e na Ponte (oitavo colocado no último Brasileiro). No Flu, não foi bem e durou poucos meses.
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