Ex-meia do Grêmio entre 2012 e 2014, Elano, 35 anos, aposentou-se do futebol no último final de semana. Com a camisa do Santos, clube que o revelou para o mundo, atuou por 14 minutos contra o América-MG, na vitória por 1 a 0 que deixou a equipe paulista como vice-campeã do Brasileirão.
Sua despedida foi carregada de emoção, como não poderia ser diferente. Foram 16 anos de carreira, que inclui passagens por europeus, como o Shakhtar Donetsk, Manchester City e Galatasaray. Até na Índia Elano atuou, defendendo o Chennaiyin FC, treinado por Marco Materazzi. No Brasil, além de Grêmio e Santos, também atuou pelo Guarani e pelo Flamengo.
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A carreira como jogador encerrou para Elano. Mas fora das quatro linhas está só começando. Depois do jogo contra o América-MG, o agora ex-meia recebeu uma placa do presidente do Santos, Modesto Roma, em homenagem aos serviços prestados na Vila Belmiro. Em 2017, será auxiliar técnico de Dorival Jr. na equipe que disputará a Libertadores.
Sua principal função será de pinçar talentos da base para o profissional. Ainda assim, descarta qualquer comparação com o ídolo Zito, que foi companheiro de Pelé no Santos e nos títulos da Seleção das Copas em 1958 e 1962. E, antes de morrer no ano passado, atuou como uma espécie de olheiro da base na Vila.
– Quero me aproximar da base, vou fazer isso, quero tentar passar o que fizeram para mim quando eu era jovem e estava na categoria de base. Mas o seu Zito, que Deus o tenha, o que ele fez por esse clube jogando e trabalhando foi algo incomparável – disse Elano ao SporTV.
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