O Juizado do Torcedor renovou por mais 180 dias, ou seis meses, a proibição de funcionamento da Geral do Grêmio, contados a partir desta quarta-feira (31). A decisão se baseia na briga entre torcedores registrada no último domingo na Arena, durante a partida entre Grêmio e Atlético-MG.
Durante o período da suspensão, o Grêmio deverá manter armazenados e lacrados todo o material utilizado pela torcida organizada.
Segundo o juiz Marco Aurélio Martins Xavier imagens das câmeras de monitoramento do estádio mostram que o tumulto teve participação de um dos líderes da torcida organizada.
"Os atos de violência estão provados por vídeo, sendo perfeitamente clara a manifestação orquestrada por um dos líderes da torcida Geral, Rodrigo Rysdyk, que teve envolvimento no início dos fatos e foi visto mobilizando um grupo significativo de torcedores ligados à torcida Geral, para praticar novos atos de violência".
A Geral já cumpre suspensão de 180 dias desde o final de maio, por causa de um tumulto com integrantes da Super Raça no dia 22 de maio, quando o Grêmio enfrentou o Flamengo.
A suspensão da torcida organizada consiste na proibição de uso de faixas, bandeiras, instrumentos e uniformes que a identifiquem.
