José Augusto Barros: "Dois jogos para Henrique Almeida"

Trazido no início do ano, como promessa de gols para o Tricolor, Henrique Almeida é uma das possibilidades para substituir Bolaños, convocado para a seleção equatoriana, nos próximos dois jogos, contra Botafogo e Coritiba. Quando foi contratado, em fevereiro, o atacante chegou por aqui com currículo de goleador - como vice-artilheiro do Brasileirão do ano passado, fez 12 gols em 20 jogos. Porém, ainda não conseguiu se firmar como boa opção para Roger Machado.

Sei que o esquema de Roger não privilegia muito o jogo de Henrique Almeida, que é um centroavante mais de área. Mas defendo que, a exemplo de Bolanõs, Henrique tenha uma efetiva sequência de jogos no Tricolor. Neste ano, ele atuou em 22 partidas e marcou três gols. Sei que é pouco para um atacante, mas temos que analisar que ele só ficou mais que 45 minutos em campo em apenas duas oportunidades.

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Um dos motivos que me leva a defender uma sequência para Henrique Almeida é sua característica mais ousada, digamos, de arriscar chutes, tanto de fora da área quanto dentro. O estilo de jogo implantado por Roger, muitas vezes, nos leva para aquele excessivo toque de bola, sem arriscar tanto, coisa que Henrique Almeida costuma fazer.

Ansiedade

Enquanto isso, a janela de transferência, para a maioria dos países da Europa se encerra nesta quarta-feira, deixando a torcida angustiada. Claro que os valores aventados em novas suposições de propostas por Luan seriam irrecusáveis. Segundo o colega de coluna aqui do Diário, Pedro Ernesto Denardin, o Liverpool teria oferecido 30 milhões de libras por Luan - uma fábula de mais de R$ 120 milhões. Daria para formar um novo time, quase. Mas, caso se concretize, a torcida é para que ele só saia no fim do campeonato.