O futebol é cíclico. O Internacional contratou ontem Leandro Almeida, 29 anos, ex-Palmeiras. Ele jogou muito pouco em 2016 e está procurando ser mais utilizado em um elenco. Em Porto Alegre, ele espera jogar mais.
Por outro lado, o também zagueiro Réver, 31 anos, foi liberado ontem para acertar com o Flamengo. O zagueiro busca entrar em campo mais vezes pelo rubro-negro, já que não havia disputado nenhuma partida no Brasileirão pelo Colorado. Não vamos discutir quem é melhor ou pior. São dois zagueiros de idades semelhantes e características parecidas buscando exatamente a mesma coisa.
Dentro das quatro linhas, o tempo corre mais rápido. O indiscutível de hoje é o questionável de amanhã. Há pouco tempo abrimos mão de Rafael Moura e pouquíssimo tempo depois contratamos Ariel. Dois centroavantes de altura parecidíssima. Porém, o ciclo do He-Man, assim como o de Réver, estava no final. É bom mudar e reciclar. De quebra, nestes casos, pode-se até economizar em salários.
Como falei ontem, às vezes o grande nome não "encaixa". Enquanto a cereja do bolo não chega, vamos preparando o resto: untando a forma, fazendo a massa, recheando, etc. O que importa é dar material para o "mestre-cuca" Argel.
Recordação
Ariel e Leandro Almeida eram reservas em seus clubes? Quem não lembra do lateral-direito Ceará? De reserva no
São Caetano, ele se transformou na sombra de Ronaldinho Gaúcho na final do Mundial de 2006.
*Diário Gaúcho
